sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Geração Coca-Cola

Geração Coca-Cola

Há alguns anos, enquanto visitava alguns irmãos na cidade de Monte Verde/MG, eu li, numa parede, uma frase que me impressionou: “Os crentes gastam mais com Coca-Cola do que com aquilo em que dizem acreditar: Missões”. Essas palavras mexeram comigo. Como eu posso investir mais na Coca-Cola do que na pregação do Evangelho? Como eu posso dizer que amo Jesus se eu não amo aqueles a quem Jesus ama? E se eu digo que amo aqueles a quem Jesus ama, por que eu não demonstro isso? Por que eu não prego o evangelho? Por que eu não invisto em Missões? O Senhor Jesus afirmou que o único que O ama é aquele que tem os Seus mandamentos e os obedece (João 14.21). O amor está necessariamente relacionado à obediência. O amor não são sentimentos e nem arroubos suspirantes. O amor não é melação e nem palavras adocicadas. O amor é revelado nas atitudes. E a atitude que revela o amor é a obediência. Se eu amo o Senhor Jesus, como eu digo que amo, então, eu o obedeço.

Chega de palavras vazias! Chega de sentimentalismos histéricos! Chega de performances inúteis! Chega de reuniões de mero entretenimento! Deus está cansado de todas essas coisas (Isaías 1.14). Deus espera justiça. Ele aguarda pela obediência mais do que por palavras bonitas. De que adianta alguém dizer que ama a Jesus se não obedece aos seus mandamentos? Quais foram as últimas palavras deixadas pelo Senhor Jesus? “Foi me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações...” (Mateus 28.18-19). E em outro lugar: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16.15). E, no livro de Atos: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1.8).

Se esse é o mandamento de Jesus, por que ainda o evangelho não foi pregado em todo o mundo? Por que não foram feitos discípulos de todas as nações? Por que as testemunhas não foram até os confins da terra? Por que a igreja tem sido desobediente? Por que os olhos dos crentes não conseguem enxergar mais longe? Por que o coração não se dispõe a obedecer? Por que cada cristão não se dispõe a contribuir para que a ordem de Jesus seja obedecida? Onde está o amor da igreja? É muito fácil apontar o dedo para a igreja, acusá-la e julgá-la. É muito fácil dizer: “Eles não estão fazendo!”. Mas quando eu faço isso, certamente, estou esquecido de que eu sou a igreja. Não é o outro que não está fazendo. Sou eu que não estou fazendo. Sou eu que não estou obedecendo. Sou eu que tenho investido mais em Coca-Cola do que naquilo em que eu digo acreditar. Se eu digo que acredito em Jesus, por que não invisto em Sua causa? Por que não obedeço as Suas Palavras? Por que eu dou os meus recursos para a Coca-Cola, e, não, para o Reino de Deus?

Um compositor secular respondeu a essa pergunta com uma expressão: Vivemos na “Geração Coca-Cola”, ou, em outras palavras, na geração do consumo. Vivemos em meio a uma geração consumista, egoísta, narcisista que está preocupada somente com os próprios interesses e anseios individuais. Vivemos em meio a uma geração cuja maior preocupação é com o bem estar pessoal.

É a geração do entretenimento!!! Enquanto os cidadãos mergulham e se entorpecem no entretenimento, eles se esquecem dos outros que padecem do outro lado da rua, do outro lado da cidade, do outro lado do país e do outro lado do globo. Enquanto o indivíduo se embriaga com a sua Coca-Cola e se empanturra com o saco de pipoca, ele ignora que um outro morre de fome e sem Deus no mundo.

A sociedade está tão enfeitiçada pela mentalidade Coca-Cola que até mesmo dentro da igreja se levantam os defensores desse tipo de geração consumista. Surgem aqueles profetas da prosperidade que, egoisticamente, só pensam em prosperar para si mesmos, levantando maiores riquezas e maiores celeiros. “Loucos!!!” foi a sentença de Jesus para essas pessoas que entesouram para si mesmas e não são ricas para Deus (Lucas 12.21).

A loucura, segundo Jesus, está em investir naquilo que não tem retorno eterno. Tais investimentos, é verdade, podem produzir um pouco de entretenimento, algumas gargalhadas, uma sensação de satisfação pessoal e uma alegria jubilosa. Contudo, todo o prazer desse investimento é passageiro. Ele acaba quando acaba o refrigerante da nossa latinha de Coca-Cola.

Pastor Gustavo Borja Bessa

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Alcançando um nível mais profundo!

O Revivendo o Alcançando (Conferença para jovens) foi uma expressão de uma juventude que tem sede por mais de Deus, expressão de uma juventude que quer mais do que simplesmente viver de oba oba , mas quer ser impacta-da pela palavra de Deus. Tivemos um verdadeiro banquete celestial. Foi uma noite de cura e muito encorajamento a continuar firme e buscando ao Pai. Nossos jovens estão a um tempo com um fôlego novo e neste revivendo expressaram o desejo por mais desse mover continuo em suas vidas.Tivemos 155 jovens presente. O feed back foi bastante positivo. Creio que Deus levou pessoas a um processo de cura e outros a continuar a ser curado!!Pois esta é uma realidade, que sempre precisamos de da cura de Deus e precisamos estar aberto para o mover de Deus. Mesmo que pareça estranhou, precisamos estar disponível!!! O MUNDO MACHUCAR, MAS DEUS CURA!!Aleluia!!!
Segue algumas fotos do Revivendo Alcançando!!
Abraços!!!







quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O que significa : A grande obra é cuidar das pessoas

A atual Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) utiliza deste logo que diz :A grande obra é cuidar das pessoas. É uma frase bastante bonita e de efeito. Mas o que verdadeiramente significa cuidar das pessoas? Cuidar das pessoas é observar suas necessidades e tentar supri-las, cuidar das pessoas é respeitar a sua cultura, cuidar das pessoas é dar prazer de viver e de continuar lutando pela vida e dias melhores, cuidar das pessoas é conhecer a sua realidade e viver em pro de melhorar esta realidade. A cultura de um povo não pode ser violada de uma forma violenta e sem motivações reais não é preciso ser historiador para defender esta questão, isto é algo que qualquer cidadão possui autoridade para defender. Como Historiador e Cidadão venho relatar minha indignação referente às ultimas realizações da Prefeitura da Cidade do Recife, refiro-me à retirada do pavimento de pedras portuguesas do calçadão da Avenida Boa Viagem. As referidas pedras já estão incorporadas à paisagem do Recife e devem ser preservadas como parte da nossa história urbanística, a exemplo dos bens culturais que representam a identidade de um povo ou de um lugar. Elas eram parte da identidade do povo pernambucano e registro primário da nossa história. Com esta retirada foi grosseiramente destruída não apenas parte da história do Recife mais logo também a do nosso Brasil. A idéia da preservação da memória, cultivada em todas as civilizações avançadas, está sendo violentada sem a menor cerimônia. É como imaginar Copacabana sem seu mundialmente conhecido calçadão de pedras portuguesas com o desenho das ondas do mar do Rio de Janeiro. Há que se questionar o desperdício. Não faz o menor sentido, em uma cidade com tantas carências, desfazer, para depois refazer, o que já está feito. Isto é cuidar das pessoas? Foi investido 22 milhões no calçadão de Boa viagem, isto mesmo 22 milhões para que? Cuidou de quem? Estes 22 milhões poderiam ser investidos em outras obras que realmente significasse cuidar das pessoas. O Parque Dona Lindu, é mais uma obra que não cuida das pessoas como elas precisam ser cuidada, projeto contratado ao consagrado arquiteto Oscar Niemeyer por R$ 2 milhões. O conceito do parque, cuja obra está estimada em R$ 18 milhões, não agradou à comunidade. Sua expectativa era que o espaço fosse ocupado por uma vasta área verde, nos moldes do Parque da Jaqueira, e o projeto prevê um espaço cultural para eventos de grande público, onde predomina o concreto.
Enquanto só se olha para onde não precisa ser olhado, temos nas escolas da Cidade crianças e adolescentes sendo mandada para casa pois não tem merenda e quando tem não é suficiente para suprir a fome das mesma. Escolas sem estrutura nem para os alunos e nem professores, alunos da sexta série que não sabe ler. Hoje tenho uma grande dúvida sobre o que é cuidar das pessoas, pois a realidade dos jovens são esta muitos vão para escola apenas para poder comer e na hora da merenda não tem, vão à escola para receber a bolsa escola no final do mês, vão a uma escola que os professores não tem nem o material básico para realizar seu trabalho. Queridos CUIDAR DAS PESSOAS É CONHER SUA REALIDADE E INVESTIR NAS SUAS NECESSIDADES! Como cidadãos não podemos deixar de lutar pelo fim do descaso social e devemos CUIDAR DAS PESSOAS amando ao nosso próximo!


Gilson Faisbanchs Jr.